1 Pedro 3.13-17 Façamos o bem custe o que custar

E meio às lutas da vida, Cristo é a nossa esperança

Tema Específico: façamos o bem custe o que custar.

 

1 Pedro 3.13-17

13 E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?

14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;

15 Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós:

16 Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.

17 Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.

 

GRANDE IDEIA: Os cristãos podem sofrer por fazer o certo, mas vencem pela submissão a Cristo, pela pregação e pela consciência limpa.

 

INTRODUÇÃO:

 

Ideologia de gênero; casamento gay; desvalorização do casamento; imposto sobre templos; proibição de pregar contra a agenda gay; movimento feminista nas igrejas, que tem resultado na aceitação de pastoras; mulheres no lugar dos homens e homens no lugar das mulheres, contrariando as Escrituras. Sexualização infantil. Ridicularização dos evangélicos. Ridicularização de símbolos religiosos cristãos. Menosprezo à Bíblia. Processos. Mulheres nuas e beijo gay em eventos religiosos. Banalização do sexo nas emissoras de TV. Impedimento de sites e textos que defendam o conservadorismo bíblico sendo retirados do “ar” ou tendo o acesso restringido. Todas estas coisas são formas de perseguição aos cristãos de nosso tempo. Assim, vivemos um tempo de igrejas cheias de pessoas não transformadas pelo evangelho. E as vezes essa perseguição vem de dentro. Gente que enganada pela mídia e pelos ditos intelectuais da atualidade estão convencendo membros de igreja que o show é mais importante que a Bíblia.

Os cristãos a quem Pedro dirigiu a sua carta em primeiro lugar, passavam por situações de muita perseguição. Alguns poderiam até estar sendo processados por pregar a Cristo. Na medida que o cristianismo rompia com o judaísmo, passava a ser visto como religião não oficial e como ameaça às religiões e poderes constituídos.

Em meio à esta luta intensa pela preservação do evangelho de Cristo, Pedro escreve apontando Cristo como a esperança do cristão. Ele que veio nos capítulos anteriores e nos primeiros versos do capítulo 3 falando para grupos específicos da igreja, agora fala para todos os cristãos de forma aberta e clara. Preparem-se para o melhor com Cristo, mesmo que passem pelo pior até lá.

3 realidades são discorridas no texto:

 

  1. FAZER O BEM PODE RESULTAR EM SOFRIMENTO.

12 Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males.

13 E qual é aquele que vos fará mal, se fordes zelosos do bem?

14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;

 

Pedro nos afirma no verso 12 que Deus está vendo o que passa aqueles que fazem as coisas conforme a sua vontade e está com ouvidos atentos às suas orações. Essa verdade é maravilhosa! Deus cuida daqueles que creram no seu filho Jesus Cristo. Deus responde orações. E mais, o verso afirma que Deus não está feliz com os que andam fazendo o mal, pecando sem qualquer desejo de arrependimento.

E se o cristão faz o que é certo, quem será a pessoa que nos fará mal? Pergunta Pedro no verso 13. Nosso apóstolo parece acreditar que normalmente as pessoas tendem a tratar bem quem faz o que é certo. Na maior parte das vezes, o povo tem essa tendência.

Mas Pedro não faz promessas falsas. Ele sabe que este mundo jaz no maligno, e que há uma forte oposição a tudo que é de Deus neste mundo, visando sua destruição. Assim, ele adverte aos irmãos sobre uma possibilidade real no verso 14. Por amor da justiça, por das coisas corretas, os cristãos sinceros poderão padecer. Mas devem se considerar felizes se isto acontecer.

Justiça aqui não é apenas fazer o que é certo para a igreja. Mas fazer o que é certo em todo lugar. É agir contra o pecado e se posicionar contra erros que, talvez sua própria família pratique.

Quando nos posicionamos contra o pecado, sofremos. As vezes somos perseguidos nas questões de trabalho, talvez em negócios, as vezes sofremos com acusações falsas (falsas porque fazemos de acordo com a Bíblia; verdadeira para quem acusa, cuja base não é escritura). Basta lembrar que em Atos 9, o apóstolo Paulo perseguia a igreja para prender e matar os cristãos achando que estava servindo a Deus, somente sua conversão a Cristo o fez mudar de pensamento.

Ainda podemos não estar sendo presos ou ainda não temos pessoas sendo mortas por pregar a Cristo e defender a Bíblia. Mas sofremos com acusações de que somos fundamentalistas, radicais, antiquados, retrógrados, machistas, preconceituosos, enfim, temos muitos adjetivos que nos são colocados e que, são sim, nosso sofrimento pelo evangelho na atualidade.

Não gosto de ser alarmista, mas acredito que vamos ter dias piores. Que Deus nos livre. Precisamos orar e firmar nossas convicções na Palavra de Deus.

Como podemos lidar com essa questão?

 

  1. FAZER O BEM EXIGE SUBMISSÃO E PREGAÇÃO DO EVANGELHO

14 Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis;

15 Antes santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós:

Observe que o verso 15 é uma continuação do verso 14. Pedro afirmou na parte final do verso 14 que os cristãos não deviam ter medo das pessoas do mundo nem se preocuparem por causa deles. Há uma versão que traduz o final do verso 14 com a frase: não temam o que eles temem. E outra diz: não temam as suas ameaças. Mas como lidar com essa realidade de perseguição e ameaças? Pedro responde no verso 15. Santifiquem a Cristo como Senhor em seus corações.

Geralmente na Bíblia a santificação está atrelada a um estilo de vida dedicada a Cristo, e as vezes com a ideia de que só conseguimos essa condição debaixo do poder de Deus e ação do Espírito Santo. Mas aqui a palavra é utilizada de forma diferente das outras. Pedro nos ordena a tomar uma decisão na vida: santificar a Cristo. Não é tornar Cristo mais santo, mas sim, em dar a ele a totalidade da nossa vida. Reconhecer Cristo como Senhor é colocar-se submisso a ele de tal forma que as palavras de Paulo se cumpram em nós. “Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim”.

Uma vida onde Cristo é quem manda tem condições de servi-lo, pregando o evangelho. Estejam sempre preparados para compartilhar a razão da esperança que há em nós com mansidão (gentileza, com jeito); e temor (submissão e respeito a Cristo e sua palavra).

Veja que a esperança está no crente. Ele passa por dificuldades, mas está vivendo esta esperança de modo tão intenso que as pessoas querem saber o que está acontecendo. Quando vivemos Cristo em todas as circunstâncias, temos condições de compartilhar a nossa fé.

Noutra palavras, se você não tem falado de Cristo a outros, é porque Cristo ainda não foi santificado como Senhor em sua vida. É preciso arrepender-se e tomar uma decisão de obedecer e viver Cristo em todo tempo e em cada situação.

 

  1. FAZER O BEM RESULTA EM CONSCIÊNCIA LIMPA

16 Tendo uma boa consciência, para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo.

17 Porque melhor é que padeçais fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal.

Uma das coisas que mais poderia desanimar um cristão era ser visto como problema para a sociedade, justamente por desejar que esta sociedade fosse salva por Jesus.

Uma das coisas que me faz correr dos partidos políticos de esquerda no Brasil são as ideologias que estão por trás dos discursos deles. Parece que eles se importam mesmo com o povo, mas na verdade há apenas uma busca pelo poder e pela manutenção deste poder. Um grupo de intelectuais de várias partes do mundo defendem ideias de que a igreja é a última resistência para implantação do comunismo ou socialismo no mundo. Na época da chamada “ditadura militar” os comunistas queriam derrubar o governo militar e implantar a ditadura comunista como vemos em Cuba e na Venezuela. O comunismo acha que a igreja é uma barreira, porque defende a família. E a família para eles deve ser destruída, pois enquanto a família existe, existe o património que os pais deixam para os filhos. Mas se a família não existir, o patrimônio fica para o governo. Assim, temos sido ridicularizados e acusados de preconceituosos, de retrógrados, de machistas, etc.

Mas defender a família é fazer o bem ou fazer o mal à luz da Bíblia? Um exemplo, ensinamos, com base bíblica, que o sexo deve ser feito apenas dentro do contexto do casamento, para que, caso haja uma gravidez essa criança nasça num ambiente seguro, conforme Deus planejou. Mas o mundo incentiva nossas crianças à prática sexual como fazem os animais, para não ter gravidez, incentivam a camisinha. Caso haja a gravidez, incentivam o aborto. Isso é justo? Isso é correto?

Quando dizemos que isso é pecado, eles nos condenam, como disse Pedro no verso 16, por causa do nosso bom porte em Cristo, ou seja, pela maneira como agimos, vivemos e pensamos biblicamente.

Mas Pedro nos ensina que, se vamos sofrer, que seja por fazer o bem. Se vamos ser acusados que seja injustamente. Por Cristo e sua Palavra, por Cristo e sua igreja, vale a pena o sofrimento.

 

CONCLUSÃO:

 

A palavra nos conclama a fazer o bem custe o que custar.

Os cristãos podem sofrer por fazer o certo, mas vencem pela submissão a Cristo, pela pregação e pela consciência limpa.

 

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